La política criminal contra el narcotráfico en Brasil

actores y flujo de toma de decisiones

Autores/as

  • Rodrigo Figueiredo Suassuna Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.59901/2318-373X/v22n3a4

Palabras clave:

Politica criminal, Tráfico de drogas, Flujo de la justicia penal, Processo de toma de decisiones, Brasil

Resumen

Este artículo presenta un estudio sobre las acciones penales por tráfico de drogas, centrándose en los actores organizacionales y los procesos de toma de decisiones que integran el proceso penal por este tipo de delito. La pregunta principal se refiere a quién gobierna la política criminal antidrogas, buscando comprender las relaciones entre las organizaciones que componen la justicia penal brasileña en el procesamiento de los delitos de drogas a nivel estatal: policías militares y civiles, Ministerio Público y tribunales de justicia estatales. El trabajo se basa en una investigación cualitativa de antecedentes penales recopilados en el Tribunal de Justicia del Estado de Rio Grande do Norte (TJRN). Además, el trabajo se basa en datos de un levantamiento de expedientes penales realizado por el Instituto de Investigaciones Económicas Aplicadas (Ipea). En convergencia con parte de la literatura de las ciencias sociales sobre el tema, la centralidad de los procedimientos burocráticos administrados por la policía (especialmente los arrestos en el acto) puede considerarse central para los procesos de toma de decisiones que conforman el flujo. Se observó que el informe de detención en flagrante delito es el documento que proporciona la narrativa sobre el hecho delictivo y el vocabulario de justificaciones de la detención, narrativas que son aceptadas y valoradas por los documentos producidos posteriormente en el flujo del proceso.

Referencias

BRASIL. Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#livroitituloixcapituloii Acesso em: 16 de fevereiro de 2023.

BRASIL. Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências (Lei de Drogas). Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm Acesso em: 16 de fevereiro de 2023.

CAMPOS, Marcelo. Pela metade: as principais implicações da nova lei de drogas no sistema de justiça criminal em São Paulo. São Paulo: Tese (Doutorado Sociologia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2015.

COSTA, Arthur Trindade M. A (in)efetividade da justiça criminal brasileira. Civitas, Porto Alegre, vol. 15, n.1, p. 11-26, Jan-Mar, 2015.

COSTA, Arthur Trindade M. Segurança pública, redes e governança. Brasília: Ed. UnB, 2023.

COSTA, Arthur Trindade M.; LIMA, Renato Sérgio de. Estatísticas oficiais, violência e crime no Brasil. BIB: Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, n. 84, p. 81-106, São Paulo, 2018.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: Nascimento da Prisão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

JESUS, Maria Gorete M. de. Verdade policial como verdade jurídica: narrativas do tráfico de drogas no sistema de justiça. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 35, n. 102, 2020.

JESUS, Maria Gorete M. de.; CRUZ, Fernanda Novaes. Conflitos e confluências entre a polícia e o Judiciário nos estudos publicados entre 2011 e 2021. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, v. 15, n. 3, p. 999–1019, set. 2022.

LIMA, Flora Moara, SAPORI, Luis Flavio; RIBEIRO, Ludmila Mendonça L. Cooperação e escassez: o papel do flagrante delito no sistema de justiça criminal. Civitas - Revista de Ciências Sociais, v. 21, n. 3, pp. 467-478, 2021.

MISSE, Michel. O papel do inquérito policial no processo de incriminação no Brasil: algumas reflexões a partir de uma pesquisa. Sociedade e Estado, v. 26, n. 1, p. 15–27, jan. 2011.

RIBEIRO, Ludmila. Mendonça L.; ROCHA, Rafael Lacerda S.; COUTO, Vinícius Assis. Nas malhas da justiça: uma análise dos dados oficiais de indiciados por drogas em Belo Horizonte (2008-2015). Opinião Pública, v. 23, p. 397-428, 2017.

SEMER, Marcelo. Sentenciando tráfico: pânico moral e estado de negação formatando o papel dos juízes no grande encarceramento. 2019. Tese (Doutorado em Direito Penal) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019.

SINHORETTO, Jacqueline; LIMA, Renato Sérgio de. Narrativa autoritária e pressões democráticas na segurança pública e no controle do crime. Contemporânea: Revista de Sociologia da UFSCar, v. 5, n. 1, p. 119-141, 2015.

SUASSUNA, Rodrigo Figueiredo; DONATI, Luísa G. Estrutura e governança das ações criminais por tráfico de drogas no Brasil: o que nos dizem os autos.. In: 46º ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 2022, Campinas-SP. Anais dos encontros, 2022.

VARGAS, Joana Domingues Fluxo do sistema de justiça criminal. In: LIMA, R. S.; RATTON, J. L.; AZEVEDO, R. G. Crime, polícia e justiça no Brasil. São Paulo: Contexto, 2014. p. 411-426.

VARGAS, Joana Domingues.; RODRIGUES, Juliana Neves L. Controle e cerimônia: o inquérito policial em um sistema de justiça criminal frouxamente ajustado. Sociedade e Estado, Brasília, vol. 26, n.1, p. 77-96, 2011.

Publicado

2024-04-24