A reforma da representação proporcional e a fragmentação partidária da Câmara dos Deputados brasileira (2014-2022)

Autores

  • Jairo Nicolau FGV - CPDOC

DOI:

https://doi.org/10.59901/2318-373X/v22n3a8

Palavras-chave:

Eleições para Câmara dos Deputados brasileira, Representação proporcional, Reforma eleitoral

Resumo

O sistema proporcional em vigor no Brasil passou por um longo período de estabilidade, mantendo intacto seus mecanismos de funcionamento. Entre 2015 e 2021, no entanto, o Congresso Nacional aprovou uma série de mudanças que mudaram a forma de os votos serem contados e a dinâmica da competição nas eleições para vereadores e deputados. Este artigo tem dois objetivos. O primeiro é fazer um resumo dessas novas regras. O segundo é analisar os resultados das eleições para a Câmara dos Deputados em 2014, 2018 e 2022 em âmbito estadual. A seleção das três eleições se deve ao fato de elas terem utilizado diferentes regras eleitorais. Em linhas gerais, observamos que as normas liberais contribuíram para aumentar a fragmentação partidária no pleito de 2018, e o fim das coligações teve um papel decisivo para a expressiva redução da fragmentação nas eleições de 2022.

Biografia do Autor

  • Jairo Nicolau, FGV - CPDOC

    Professor titular e pesquisador do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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Publicado

2024-04-24