Mapeo y análisis de la resistencia a la aplicación de la Ley Maria da Penha
crítica hermenéutica de interpretaciones ilegítimas por parte de actores institucionales
DOI:
https://doi.org/10.59901/2318-373X/v22n3a2Palabras clave:
políticas públicas, lei maria da penha, hermenêuticaResumen
Este artículo presenta parte de los resultados obtenidos en una investigación que consiste en mapear fallas en la toma de decisiones en el ciclo de políticas públicas relacionadas con la Ley Maria da Penha, específicamente en la fase de implementación de la política judicial, en el estado de Goiás. , investigación cualitativa, exploratoria y descriptiva, que tiene como fuente el análisis de los procesos judiciales que se encuentran en trámite en los órganos judiciales del estado de Goiás, el límite es la entrada en vigor de la Ley Maria da Penha, el 7 de agosto de 2018. 2006 La recolección de datos se basó en una solicitud realizada a los miembros de las Fiscalías especializadas en Violencia Doméstica y Familiar y a la Fiscalía Especializada en Recursos Constitucionales del Ministerio Público del Estado de Goiás (MPGO). El acceso a los procedimientos judiciales se proporcionó directamente a través del sistema Projudi (TJGO) y el sistema Atena (MPGO), y los investigadores sólo utilizaron fuentes primarias. Considerando que el 100% de los procesos judiciales y extrajudiciales (MPGO) están digitalizados, fue posible el acceso directo y sin mediación, utilizando la contraseña de acceso de un miembro del Ministerio Público. Inicialmente, se identificaron decisiones judiciales que restringían el ámbito de aplicación de la Ley Maria da Penha. En una fase posterior, las decisiones seleccionadas fueron sometidas a análisis de estrategias argumentativas, bajo la matriz teórica de la crítica hermenéutica del derecho. Como estrategia metodológica, utilizamos un estudio de casos múltiples de decisiones tomadas por el Poder Judicial que mitigaron o vaciaron el alcance de los instrumentos de prevención y represión de la política inaugurada por la Ley Maria da Penha. Con base en lo anterior, el aporte de esta investigación es aplicar la crítica hermenéutica del derecho y la teoría crítica feminista para realizar una censura significativa, en el sentido de poder distinguir, a través de la construcción de una crítica razonada, buenas y malas decisiones ( decisiones constitucionalmente correctas y otras que son incorrectas).
Referencias
ARRETCHE, Marta Tereza da Silva. Uma contribuição para fazermos avaliações menos ingênuas. In: BARREIRA, M.C.R.N; CARVALHO, M.C.B (Org.). Tendências e perspectivas na avaliação de políticas e programas sociais. São Paulo: IEE/PUC -SP; Cenpec, 2001. p.43-56.
BIROLI, Flávia. Gênero e Desigualdades: limites da democracia no Brasil. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2018.
BUCCI, Maria Paula Dallari. In: BUCCI, M.P.D. (org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. 1. ed. v. 1 São Paulo: Saraiva, 2006.
CAMPOS, Carmen Hein de. Juizados Especiais Criminais e seu déficit teórico. REVISTA ESTUDOS FEMINISTAS, v. 11, n.. 1 (jan/jun - 2003), pp. 155-170.
CAMPOS, Carmen Hein de; CARVALHO, Salo de. Violência doméstica e Juizados Especiais Criminais: análise a partir do feminismo e do garantismo. Revista Estudos Feministas, v. 14, p. 409-422, 2006.
CAMPOS, Carmen Hein de. 10 anos de Lei Maria da Penha: e agora, Maria, para onde vamos? Revista dos Tribunais | vol. 974/2016 | p. 155 - 170 | Dez / 2016.
______, Lei Maria da Penha: necessidade de um novo giro paradigmático, REVISTA BRASILEIRA DE SEGURANÇA PÚBLICA, São Paulo v. 11, n. 1, 10-22, Fev/Mar 2017.
DE ÁVILA, Thiago André Pierobom. Violência contra a mulher: consequências da perspectiva de gênero para as políticas de segurança pública. Revista da Faculdade de Direito UFPR, v. 62, n. 3, p. 103-132, 2017
DE ÁVILA, THIAGO PIEROBOM. Medidas protetivas da Lei Maria da Penha: natureza jurídica e parâmetros decisórios. Revista Brasileira de Ciências Criminais, v. 2019, p. 07-17.
DE ÁVILA, Thiago Pierobom; GARCIA, Mariana Badawi. Análise dos diferentes padrões decisórios de medidas protetivas de urgência nos Juizados de Violência Doméstica do Distrito Federal. Revista do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Brasília, n. 12, p. 85-134, 2022.
DE ÁVILA, Thiago Pierobom; DE PAULA MESQUITA, Cristhiane Raisse. O conceito jurídico de “violência baseada no gênero”: um estudo da aplicabilidade da Lei Maria da Penha à violência fraterna. Revista Quaestio Iuris, v. 13, n. 01, p. 174-208, 2020.
DE OLIVEIRA SCIAMMARELLA, Ana Paula; FRAGALE FILHO, Roberto. (Des) constituindo gênero no poder judiciário. Ex aequo, n. 31, p. 45-60, 2015.
DINIZ, Debora; GUMIERI, Sinara. Implementação de medidas protetivas da Lei Maria da Penha no Distrito Federal entre 2006 e 2012. Direitos humanos, grupos vulneráveis e segurança pública / organização : Ana Carolina Cambreses Pareschi, Cíntia Liara Engel, Gustavo Camilo Baptista. – Brasília : Ministério da Justiça e Cidadania, Secretaria Nacional de Segurança Pública 2016.
DRAIBE, Sônia Miriam. Avaliação de implementação: esboço de uma metodologia de trabalho em políticas públicas. In: BARREIRA, M.C.R.N; CARVALHO, M.C.B (Org.). Tendências e perspectivas na avaliação de políticas e programas sociais. São Paulo: IEE/PUC -SP; Cenpec, 2001. p.13-42
FLYVBJERG, Bent. Cinco equívocos sobre la investigación basada em estudios de caso. Estudios Sociológicos, Vol. XXIII, Núm.2, mayo-agosto, 2005, pp. 561-590, El Colegio de México.
GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa. (Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e prática. 5. Ed. Ver., ampl. e atual. – São Paulo: Almedina, 2020.
MACHADO, Maíra Rocha (Org.). O estudo de caso na pesquisa em direito, in Pesquisar empiricamente o direito. São Paulo: Rede de Estudos Empíricos em Direito, 2017.
MIGUEL, Luís Felipe. BIROLI, Flávia. Feminismo e Política. 1. Ed. – São Paulo: Boitempo, 2014.
MONTENEGRO, Marília. Uma análise crítica da ocorrência de prisões preventivas na Lei Maria da Penha, REVISTA DE CRIMINOLOGIAS E POLÍTICAS CRIMINAIS, Minas Gerais, v. 1 n. 2 p. 181 - 196 Jul/Dez. 2015.
______, Lei Maria da Penha: uma análise criminológico crítica. 1. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2015.
PASINATO, Wânia et al. Medidas Protetivas para as mulheres em situação de violência. Coleção Pensando a Segurança Pública. V.6.
______, Wania Izumino. Delegacias de Defesa da Mulher e Juizados Especiais Criminais: mulheres, violência e acesso à justiça, p. 79-104. Disponível em: ˂http://www.revistas.usp.br/plural/article/view/75673˃. Acesso em 20 nov. 2017.
______, Justiça para todos: os Juizados Especiais Criminais e a violência de gênero. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Sociologia. Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Disponível em: ˂ http://nevusp.org/wp-content/uploads/2014/08/down086.pdf˃. Acesso em 20 nov. 2017.
______, Wania Izumino. Acesso à justiça e violência doméstica e familiar contra as mulheres: as percepções dos operadores jurídicos e os limites para a aplicação da Lei Maria da Penha. Revista Direito GV, v. 11, p. 407-428, 2015.
SEVERI, Fabiana Cristina. Lei Maria da Penha e o projeto jurídico feminista brasileiro. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2018.
SMANIO, Gian Paollo. Legitimidade Jurídica das Políticas Públicas. In: Gian Paolo Smanio e Patrícia Tuma Martins Bertolin (Org.). O Direito e as Políticas Públicas no Brasil. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2013.
STRECK, Lenio Luiz. Verdade e consenso: constituição, hermenêutica e teorias discursivas. 4. ed., São Paulo: Saraiva, 2011, p. 47.
_________, Compreender direito – hermenêutica. 1ª ed., São Paulo: Tirant lo Blanch, 2019.