La creación y el fracaso de la "Ayuntamiento Socialista" de Río de Janeiro
una interpretación de la experiencia de la administración de Saturnino Braga (1986-1988) desde la Teoría del Régimen Urbano (TRU)
DOI:
https://doi.org/10.59901/2358-6516/v26n1a6Palabras clave:
Regímenes urbanos, Saturnino Braga, Política urbana, Río de JaneiroResumen
Este artículo analiza la administración de Saturnino Braga como alcalde de Río de Janeiro (1986-1988) desde la Teoría del Régimen Urbano (TRU) de Clarence Stone. Metodológicamente, el artículo se basa en fuentes secundarias, periódicos y documentos institucionales. Apoyamos la hipótesis de que la administración del alcalde, mediante su énfasis en políticas redistributivas, por un lado, y sus acciones reguladoras del mercado, por otro, constituye un régimen urbano progresista, que combina, según la tipología de regímenes urbanos, rasgos de los regímenes urbanos progresistas de clase media con los de los regímenes urbanos que ampliaron las oportunidades para las clases populares. La agenda del gobierno de Saturnino Braga estuvo claramente marcada por políticas redistributivas y regulatorias, como la urbanización de las favelas, la expansión de las redes de salud y educación, y la demarcación de áreas para la protección ambiental y la preservación cultural. Como sostiene la TRU, una agenda de tal magnitud requiere la formación de una amplia coalición de actores económicos, políticos y sociales. A pesar de la coalición sin precedentes formada en aquel momento entre las autoridades públicas y la clase trabajadora, concluimos argumentando que el fracaso del gobierno de Saturnino se debió poco a su solidez financiera y mucho a la incompetencia política de la coalición que impulsó la agenda de lo que se proyectó en aquel momento como la primera alcaldía socialista de Río de Janeiro.
Referencias
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