Situando a Berta Gleizer Ribeiro (1924-1997)
la construcción de un perfil intelectual
DOI:
https://doi.org/10.59901/2318-373X/v25n3a1Palabras clave:
Berta Gleizer Ribeiro, Ciencias Sociales, Desarrollo, Ambiente, Pueblos indígenasResumen
El artículo presenta la construcción del perfil intelectual de Berta Gleizer Ribeiro y las conexiones establecidas con redes de científicos sociales y antropólogos desde una perspectiva histórica. El artículo se divide en tres secciones. El primero abarca el contexto histórico de su llegada a Brasil y las comunidades en las que la científica se insertó. El segundo trata de su formación, su inserción profesional y la formación de su agenda de investigación, a la luz de la historia de las ciencias sociales en el país. En la tercera sección, a partir de la idea de intelligentsia de Mannheim (2008), la diferencia entre perfil académico y perfil intelectual —propuesta por bell hooks (1995)— y las redes científicas de Latour (2000), se mapean los intelectuales, los campos de conocimiento científico y las redes científicas con las que Berta dialogó. El análisis de esta sección se basa en dos obras de Berta Gleizer Ribeiro — O Índio na cultura brasileira (2000 [1987]) y Amazônia urgente (2013 [1989]) —, además de la literatura disponible sobre su trayectoria. Al ubicarla en estos contextos históricos, buscamos comprender la construcción del perfil intelectual del personaje a la luz de la historia de las ciencias sociales en Brasil.
Referencias
Referências bibliográficas
ANTÃO, A. C. da C. B. (2017). Gênero, imigração e política: o caso da judia comunista Genny Gleizer no Governo Vargas (1932-1935). Dissertação (Mestrado em História das Ciências e da Saúde) – Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz. Orientador: Marcos Chor Maio.
ANDRADE, R. de P. (2015). Contribuições para um debate: a antropologia do desenvolvimento e a valorização amazônica da Amazônia (1951-1955). Cadernos do Desenvolvimento, Rio de Janeiro, v. 10, n. 16, p. 53-72, jan-jun.
BOTELHO, E. U. (2005). Berta Gleizer Ribeiro (1924 - 1997): afinidade e autonomia. 199 f. Dissertação (Mestrado em História) — Universidade de Brasília, Brasília.
BAMBIRRA, V. (1994). As vicissitudes do estado. Carta: falas, reflexões, memórias. n.11.
BRITO, C. A. G. de. (2017). Antropologia de um jovem disciplinado: a trajetória de Darcy Ribeiro no Serviço de Proteção aos Índios (1947-1956). Tese (Doutorado em História das Ciências). Rio de Janeiro, PPGHCS, Fiocruz. Orientadora: Nísia Trindade Lima.
BRITO, C. A. G. de. (2021). Integração não significa assimilação. O estudo de Darcy Ribeiro para a UNESCO na década de 1950. Acervo, Rio de Janeiro, v 34, n2, p.1-20, maio/ago.
BRITO, C. A. G.; LOPES, T. (2022). Saúde, desenvolvimento e interpretações do Brasil: uma análise da perspectiva sociológica de Carlos Alberto de Medina. Lua Nova, São Paulo, 115: 43-80.
BUTZKE, L.; THEIS, I. M.; NEGHERBON, C. L. BRITO, V. (2020). Quem são as mulheres que pensam o desenvolvimento regional no Brasil? Elementos para a formulação de uma agenda de pesquisa. Colóquio – Revista do Desenvolvimento Regional – Faccat – Taquara/RS – V. 17. N.2, abr-jun.
BUTZKE, L.; THEIS, I. M.; NEGHERBON, C. L.; BRITO, V. (2020). Desenvolvimento regional e Gênero. Mapeamento da formação docente e da produção intelectual nos PPGs em Planejamento Urbano e Regional da Região Sul do Brasil. Desenvolvimento Em Questão. Ano 18, n50, jan-mar.
COCICOV, J. ( 2015). Imigrantes Bessarabianos, Búlgaros e Gagaúzos – 1926/2015. Editora do autor.
CORREA, M. (2003). Antropólogas e antropologias. Belo Horizonte, Ed. UFMG.
CLIFFORD, J. (2011). A experiência etnográfica. Antropologia e literatura no século XX. Organização e revisão de José Reginaldo Santos Gonçalves. Rio de Janeiro, editora UFRJ, 4a edição.
DEMARCHi, A. (2020). Homenagem: Berta Ribeiro, antropóloga do futuro. IN: Cleto, M. de S. (org) Escritas sociais: democracia, diversidades e gênero. Palmas: EDUFT.
HOOKS, bell. (1995). Intelectuais negras. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v. 3, n. 2, p. 464-478. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/16465
FUX, S.; FUX, J. (2023). Meu pai e o fim dos judeus da Bessarábia. Belo Horizonte, Editora Perspectiva.
FERREIRA, C. E. (2012). A adesão da Rússia à Organização Mundial do Comércio sob o prisma da política doméstica russa e das relações bilaterais russo-norte-americanas (1993-2008). Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais). Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Universidade de Brasília.
FOOTE WHYTE, W. (2005 [1943]). Sociedade de esquina. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor.
GONÇALVES, R. S. (2013). Favelas do Rio de Janeiro. História e direito. Rio de Janeiro, Pallas, Editora PUC-RJ.
GIL, G. J. (2010). Neovolucionismo y ecologia cultural. La obra de Julian Steward y la renovación de la enseñanza de la antropologia em la Argentina. Revista del Museo de Antropologia 3: 225-238.
LATOUR, B. ; WOOLGAR, S. (1997). Vida de laboratório. A produção dos fatos científicos. Rio de Janeiro, Relume Dumará.
LATOUR, B. (2000). Ciência em ação. Como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo, Editora UNESP.
LIMA, N. V. T. (2013). Um sertão chamado Brasil. 2ª edição. São Paulo, Hucitec.
LOPES, T. da C. (2018). Comunitarismo, sociologia rural e diplomacia cultural nas relações Brasil – EUA: ciência e reforma social em T. Lynn Smith e José Arthur Rios (1930-1950). Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Orientador: Marcos Chor Maio. Rio de Janeiro.
MAIO, M. C.; LIMA, N. T. (2009). Tradutores, intérpretes ou promotores de mudança? Cientistas sociais, educação sanitária rural e resistências culturais. Sociedade e Estado. Brasília, v24, n2, p529-561, maio/agosto.
MANNHEIM, K. ( 2008). Sociologia da Cultura. SP: Perspectiva/EDUSP.
MARINI, R. M. (1993). O desafio da economia mundial. Carta: falas, reflexões, memórias. n. 8.
MERCADANTE, P. (1994). Graciliano Ramos: o manifesto do trágico. Rio de Janeiro, Topbooks.
MICELI, S. (org). (2001). História das ciências sociais no Brasil. vol 1. São Paulo, Editora Sumaré.
MATTOS, A. L. L. B. Darcy Ribeiro: uma trajetória (1944-1982). Tese (doutorado). Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, 2007.
MOURA, A. B. de. (2015). A ‘naturalização de massa’ na Romênia e a ‘venda’ da nacionalidade de Estados-membros da União Européia: reflexões sobre o uso político e econômico do instituto jurídico da nacionalidade. Sequência (Florianópolis), n. 71, dez. 2015
NEVES, E. G. (1999). Arqueologia, história indígena e o registro etnográfico: exemplos do Alto Rio Negro. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Suplemento 3: 319-330,
NEGHERBON, C. L. (,2020). Contribuições de Ana Clara Torres Ribeiro, Berta Ribeiro e Vânia Bambirra para pensar o Brasil e o Desenvolvimento Regional. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional). Blumenau, FURB. Orientador: Ivo Marcos Theis.
PÃRÕKUMU, U. (Firmiano Arantes Lana); KẼHÍRI, T. (Luiz Gomes Lana). (1995). Antes o mundo não existia. Mitologia dos antigos Desana-Kẽhíripõrã. 2 edição. São João Batista do Rio Tiquié: UNIRT; São Gabriel da Cachoeira: FOIRN.
PAUL, B. D. (1955). Health, culture and community. New York, Russel Sage Foundation.
PRADO, H. M. e MURRIETA, R. S. S. (2020). As bases teóricas da ecologia humana em sua dimensão bioantropológica: escolas clássicas, evolucionismo e teoria dos sistemas. Tessituras – Revista de Antropologia e Arqueologia, UFPEL-Pelotas, v.8, n2, jul-dez.
RIBEIRO, B. G. (2000 [1987]). O índio na cultura brasileira. Rio de Janeiro, Editora Revan, 3 edição.
RIBEIRO, B. G. (2013). Amazônia Urgente. Rio de Janeiro, Fundação Darcy Ribeiro.
RIBEIRO, B. G. e KENHIRÍ, T. (Lana, L. G). (1987). Chuvas e constelações. Calendário econômico Desana. Ciência Hoje 6(36).
SANTOS, T. (1994). O modelo econômico da ditadura militar. Carta: falas, reflexões, memórias. N.11.
SEGATTO, J.; BARIANI, E. (2010). As ciências sociais no Brasil: trajetória, história e institucionalização. Revista Em Pauta, Rio de Janeiro, vol. 7, n 25, julho.
STAVENHAGEN, R. (1967 [1965]). Sete teses equivocadas sobre a América Latina. In: Durand, J. C. G. Sociologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro, Zahar Editores.
VALLADARES, L. do P. (2005). A invenção da favela: do mito de origem ao favela.com. Rio de Janeiro, Editora FGV.
VAN VELTHEM, L; FRANÇA, B. L. F. de C.; FREIRE, J. R. B. (2023). Berta Gleizer Ribeiro e as artes das vidas amazônicas. Journal de la Societé des Américanistes. 109-1.
VOGAS, E. C. M. (2014). Berta Gleizer Ribeiro: da militância ao afeto, o percurso de uma antropóloga. Terceiro Milênio: Revista Crítica de Sociologia e Política. Vol.2, N. 1, jan a jun/2014.
VIANA, R. de A. ( 2009). Fazimentos, n9, Fundação Darcy Ribeiro.
VIANA, Rachel de A. (2014). Antropologia, desenvolvimento e favelas: a atuação de Anthony Leeds na década de 1960. 210 f. Dissertação (Mestrado em História das Ciências), Casa de Oswaldo Cruz – Fiocruz. Orientadora: Nísia Trindade Lima. Rio de Janeiro, RJ.
VIANA, R. de A. (2023). O encontro da antropologia com a favela. Anthony e Elizabeth Leeds no Jacarezinho. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz.
WAGLEY, C.; AZEVEDO, T.; PINTO, L. de A. C. (1950). Uma pesquisa sobre a vida social no estado da Bahia. Museu do Estado da Bahia, Secretaria de Educação e Saúde do Estado da Bahia.
Fontes digitais:
Acessos em 12 de agosto de 2024:
https://www.gbnnews.com.br/2024/04/tensoes-entre-russia-e-romenia-escalam.html
https://passapalavra.info/2009/04/2838/
https://www.dw.com/pt-br/o-que-a-r%C3%BAssia-quer-com-a-mold%C3%A1via/a-64822663
https://pt.wikipedia.org/wiki/Belz_(Ucr%C3%A2nia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bessar%C3%A1bia
Acessos em 13 de agosto de 2024:
https://memoria.bn.gov.br/pdf/093718/per093718_1940_05421.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bessar%C3%A1bia#/media/Ficheiro:Karte_Bessarabien_02.png
Acesso em 29 de setembro de 2024:
https://basearch.coc.fiocruz.br/index.php/luiz-fernando-raposo-fontenelle