Bacabal, un siglo

la hegemonía del atraso

Autores/as

  • Edgar Braga Neto Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.59901/2318-373X/v23n1a6

Palabras clave:

Autoritarismo, Oligarquía, Política

Resumen

En 2020, el municipio de Bacabal cumplió 100 años. Además de la fiesta, esta fecha exige una reflexión seria de los ciudadanos sobre el desarrollo económico y social de este municipio, ubicado en el corazón de Maranhão, a 240 kilómetros de la capital São Luís. Marco teórico de su historia política, a partir de bibliografía especializada. Lo que emerge de nuestro análisis es una estructura autoritaria, compuesta de prácticas clientelistas y patrimonialistas. Heredera del período colonial, esta estructura ha sido sedimentada por oligarquías que se turnan en la administración de Bacabal. Se trata, por tanto, de la política del retraso, que las elites locales utilizan como instrumento de poder. Si bien varios municipios han experimentado un avance democrático en sus instituciones desde hace al menos 30 años, esta transformación no se produjo en Bacabal, debido a la política de dilación, que restringió la acción de los partidos y movimientos progresistas. Debido a esta política, el pueblo de Bacabal vive en una democracia de fachada, en la que las oligarquías que controlan el municipio reducen las oportunidades de la gente y concentran los ingresos, manteniendo a Bacabal en una etapa continua de subdesarrollo. Pero a través de entrevistas semiestructuradas y fuentes históricas, descubrimos que a pesar de esta estructura opresiva, los ciudadanos resisten de muchas maneras, especialmente hablando abiertamente sobre dicha opresión.

Biografía del autor/a

  • Edgar Braga Neto, Universidade Federal do Maranhão

    Doctor en Sociología y profesor de Historia en la Universidad Federal de Maranhão.

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Publicado

2024-12-06