Gestão participativa e democracia local

análise da governança das águas na Região Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana – RJ

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59901/2358-6516/v26n1a5

Palavras-chave:

Comitês de Bacia Hidrográfica, Gestão participativa, Governança da água

Resumo

Com este artigo analisou-se a governança das águas na Região Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana (RH-IX), a partir da aplicação do Protocolo de Monitoramento da Governança das Águas (PMGA), desenvolvido pelo Observatório da Governança das Águas (OGA Brasil). Criado em 2009, o Comitê de Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana (CBH-BPSI) foi o foco da análise, que buscou identificar o estágio atual da governança da água na região, por meio de metodologia participativa, utilizando 55 indicadores organizados em cinco dimensões: legal-institucional, capacidades estatais, instrumentos de gestão, articulação intergovernamental e interação Estado-sociedade. Os resultados revelaram níveis intermediários de governança nas três primeiras dimensões e níveis básicos nas dimensões de articulação intergovernamental e participação social. O estudo evidenciou assimetrias no acesso à informação, dificuldades na construção de consensos e fragilidades nos mecanismos de cooperação entre entes federativos e de envolvimento social. A elaboração colaborativa de um plano de ação final reforça o potencial do PMGA como ferramenta de diagnóstico e fortalecimento institucional. Ao evidenciar os limites e as oportunidades para o aprimoramento da gestão participativa das águas, com a pesquisa espera-se contribuir para o debate sobre os desafios da governança democrática em escala local e regional, ressaltando o papel dos comitês de bacia como arenas estratégicas para a ampliação da democracia participativa.

Biografia do Autor

  • Davi Pinto Cherene Viana, Instituto Federal Fluminense - IFF

    Doutorando em Modelagem e Tecnologia para Meio Ambiente Aplicadas em Recursos Hídricos no Instituto Federal Fluminense - IFF, mestre em Engenharia Ambiental pelo IFF. Engenheiro Florestal e Coordenador Técnico Regional do Instituto Estadual do Ambiente – Inea.

  • Daniela Bogado Bastos de Oliveira, Instituto Federal Fluminense - IFF

    Doutora em Sociologia Política pela Uenf, professora do Instituto Federal Fluminense - IFF, membro do Comitê de Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana (CBHBPSI).

  • Maria Inês Paes Ferreira, Instituto Federal Fluminense - IFF

    Doutora em Ciência e Tecnologia de Polímeros pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Ph.D. em Gestão Integrada dos Recursos Naturais pelo Instituto de Pesquisa da Reserva da Biosfera Mount Arrowsmith da Vancouver Island, professora sênior do Instituto Federal Fluminense.

Referências

ANA. (2017). Projeto Legado: uma agenda para aperfeiçoamento dos marcos constitucional, legal e infra legal da gestão de águas no Brasil. Preparação para o 8º fórum mundial da água. Brasília: Agência Nacional de Águas.

AVRITZER, L. (2019). O pêndulo da democracia. São Paulo: Todavia.

BRASIL. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 01 jun. 2025.

BRASIL. (1997). Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Diário Oficial da União, Brasília, 9 jan. 1997. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.htm . Acesso em: 01 jun. 2025.:

BRASIL. (2001). Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 11 jul. 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm. Acesso em: 01 jun. 2025.

BRASIL. (2005). Decreto n. 5.378 de 23 de fevereiro de 2005. Institui o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - Gespública e o Comitê Gestor do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização, e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 24 fevereiro 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5378.htm. Acesso em: 01 jun. 2025.

BRASIL. (2012). Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Brasília: Diário Oficial da União, 28 maio 2012. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm. Acesso em: 5 maio 2025.

BRASIL. (2016). Lei n. 13.303, de 30 de junho de 2016. Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Brasília: Diário Oficial da União, 01 julho 2016. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13303.htm. Acesso em: 01 jun. 2025.

BRASIL. (2020). Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Atualiza o marco legal do saneamento básico. Brasília: Diário Oficial da União, 16 jul. 2020. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l14026.htm. Acesso em: 5 maio 2025.

CAMPOS, V. N. de O., & FRACALANZA, A. P. (2010). Governança das águas no Brasil: conflitos pela apropriação da água e a busca da integração como consenso. Ambiente & Sociedade, 13(2), 365--382. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1414-753X2010000200010. Acesso em: 01 jun. 2025.

CASA CIVIL. (2018). Guia da Política de Governança Pública. Brasília: Casa Civil da Presidência da República. Disponível em: https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/downloads/guia-da-politica-de-governanca-publica/view. Acesso em: 01 jun. 2025.

CAVALCANTI, Bianor Scelza; MARQUES, Guilherme Garcia. (2016). Recursos hídricos e gestão de conflitos: a bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul a partir da crise hídrica de 2014-2015. Revista de Gestão dos Países de Língua Portuguesa, v. 15, n. 1, p. 4-16. Disponível em http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-44642016000100002&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 01 jun. 2025.

CBH-BPSI. (2017). Regimento Interno do Comitê de Bacia da Região Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana. Campos dos Goytacazes. Disponível em: https://www.cbhbaixoparaiba.org.br/index.php. Acesso em: 10 out. 2023.

CBH-BPSI. (2021). Comitê da Bacia da Região Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana. Plano de Bacia da Região Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana (RH-IX) / coordenação e elaboração: Comitê de Bacia da Região Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana. Resende, RJ: Profill.

CBH-BPSI. (2023). Resolução CBH-BPSI nº 059/2023. Dispõe sobre a criação do grupo de trabalho do protocolo de monitoramento da governança das águas – OGA (GT protocolo OGA).

CBH-BPSI. (2025). Grupos de Trabalho. Campos dos Goytacazes. Disponível em: https://www.cbhbaixoparaiba.org.br/grupo-trabalho.php. Acesso em: 19 mai. 2025.

CHRYSOSTOMO, Maria Isabel de Jesus. (2009). Uma Veneza no Sertão Fluminense: os rios e os canais em Campos dos Goitacazes. História Revista, v. 14, n. 2, p. 1-15. Disponível em: https://biblat.unam.mx/es/revista/historia-revista/articulo/uma-veneza-no-sertao-fluminense-os-rios-e-os-canais-em-campos-dos-goitacazes. Acesso em: 01 jun. 2025.

CORNIBERT, F.; MANOEL, J. R.; MALVESSI, O. (2017). Monitoramento de Desempenho Empresarial. São Paulo: IBGC.

COSTA, Mirella Leôncio Motta e; RIBEIRO, Maria Adriana de Freitas Mágero; SUASSUNA, Flávia Dias. (2022). Governança da água no Comitê das Bacias Hidrográficas do Litoral Norte (Paraíba) com uso do Protocolo OGA. In: XVI SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE e 15º SIMPÓSIO DE HIDRÁULICA E RECURSOS HÍDRICOS DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA, 2022. Anais. Natal: ABRHidro.

DIONEL, Letícia Auxiliadora da Silva. (2021). Avaliação da governança das águas: experiência de aplicação de indicadores no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Sepotuba, Mato Grosso. 109 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Hídricos) - Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá.

EMPINOTTI V. L.; JACOBI P. R.; FRACALANZA A. P. (2016). Transparência e a governança das águas. Estudos Avançados. 30. 63-75. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0103-40142016.30880006. Acesso em: 01 jun. 2025.

FERREIRA, M. dos S. (2023). A escassez hídrica (2014-2016) na Região hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana: breve história, conflito, gestão e perspectivas. Campos dos Goytacazes: Essentia editora.

FERREIRA, M. I. P. et al. (2018). Collaborative governance and watershed management in biosphere reserves in Brazil and Canadá. Revista Ambiente & Água, v. 13, n. 3, p. e2225. Disponível em: https://doi.org/10.4136/ambi-agua.2225. Acesso em: 01 jun. 2025.

FRACALANZA, A. P.; CAMPOS, V. N. de O.; JACOBI, P. R. (2009). Governança das águas da Região Metropolitana de São Paulo (Brasil): o caso do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. In: Dimensões político institucionais da governança da água na América Latina e Europa. São Paulo: Annablume.

FREITAS, L. N. et al. (2015). Barragem e transposição do Rio Macabu: conflitos gerados pelo uso da água e a integração de bacias hidrográficas no gerenciamento de recursos hídricos. Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego, v. 8, n. 2, p. 57-75. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/boletim/article/view/2177-4560.v8n214-05. Acesso em: 01 jun. 2025.

GAMA, Rogério Gutierrez. (2009) Usos da água, gestão de recursos hídricos e complexidades históricas no Brasil: estudo sobre a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. 2009. Dissertação (Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais) – Escola Nacional de Ciências Estatísticas, Rio de Janeiro.

GONÇALVES, B. V.; GOMES, L. J. (2014). Percepção ambiental de produtores rurais na recuperação florestal da sub-bacia hidrográfica do rio Poxim - Sergipe. Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 29, p. 127-138. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/made/article/download/32327/22441. Acesso em: 01 jun. 2025.

GÖSSLING, S.; SCOTT, D.; HALL, C. M. (2016). Tourism and water: Interactions and impacts. Channel View Publications.

GUPTA, J. (2008). Participatory governance of watersheds: lessons from the Gomukh experience in the Indian Himalayas. Public Administration and Development, 28(1), 11-26.

INEA. (2019). Resolução Inea nº 171, de 28 de agosto de 2019. Instituto Estadual do Ambiente. Aprova a NOP-Inea-37.R-0 - Critérios, definições e condições para Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos Superficiais. Rio de Janeiro: Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.inea.rj.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Resolu%C3%A7%C3%A3o-INEA-n%C2%BA-171-Aprova-a-NOP-INEA-37.pdf. Acesso em: 01 jun. 2025.

INEA. (2019b). Resolução Inea nº 172, de 28 de agosto de 2019. - Instituto Estadual do Ambiente. Aprova a NOP-Inea-38.R-0 - Critérios, definições e condições para Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos Subterrâneos. Rio de Janeiro: Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.inea.rj.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Resolu%C3%A7%C3%A3o-INEA-n%C2%BA-172-aprova-a-NOP-INEA-38.pdf. Acesso em: 01 jun. 2025.

INEA. (2019c). Resolução Inea nº 173, de 28 de agosto de 2019. - Instituto Estadual do Ambiente. Aprova a NOP-Inea-39.R-0 - Critérios, orientações e procedimentos para elaboração do Relatório de Avaliação Hidrogeológica (RAH). , Rio de Janeiro: Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.inea.rj.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Resolu%C3%A7%C3%A3o-INEA-n%C2%BA-173-Aprova-a-NOP-INEA-39.pdf. Acesso em: 01 jun. 2025.

INEA. (2019d). Resolução Inea nº 174, de 28 de agosto de 2019. - Instituto Estadual do Ambiente. Aprova a NOP-Inea-40.R-0 - Critérios, definições e condições gerais para concessão de Certidão Ambiental de Uso Insignificante de Recursos Hídricos. Rio de Janeiro: Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.inea.rj.gov.br/wp-content/uploads/2019/03/RESOLU%C3%87%C3%83O-INEA-N%C2%BA-174.pdf. Acesso em: 01 jun. 2025.

INEA. (2019e). Resolução Inea nº 175, de 28 de agosto de 2019. - Instituto Estadual do Ambiente. Aprova a NOP-Inea-41.R-0 - Norma Operacional de Direito de Uso de Recursos Hídricos para aproveitamentos hidrelétricos (geração de energia). Rio de Janeiro: Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.inea.rj.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Resolu%C3%A7%C3%A3o-INEA-n%C2%BA-175-Aprova-a-NOP-INEA-41.pdf. Acesso em: 01 jun. 2025.

INEA. (2019f). Resolução Inea nº 176, de 28 de agosto de 2019. Instituto Estadual do Ambiente. Aprova a NOP-Inea-42.R-0 - Critérios, definições e condições para Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos Superficiais com finalidade de mineração - extração de areia em leito de rio. Rio de Janeiro: Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.inea.rj.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Resolu%C3%A7%C3%A3o-INEA-n%C2%BA-176-Aprova-a-NOP-INEA-42.pdf. Acesso em: 01 jun. 2025.

IPEA.(2020). Considerações sobre a metodologia utilizada para a proposição de metas para os indicadores-chave listados na Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil relativa ao período de 2020 a 2031 - EFD. Disponível em: https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/gestao/estrategia-federal-de-desenvolvimento/arquivos/Nt_efd_eixoinstitucional.pdf. Acesso em: 01 jun. 2025.

JACOBI, P. R. (2009). Governança da Água no Brasil. In: RIBEIRO, Wagner Costa (org.). Governança da Água no Brasil: uma visão interdisciplinar. São Paulo: Annablume. p. 35-60.

JACOBI, P. R.; BARBI, F. (2007). Democracia e Participação na Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil. Revista Katálysis, Florianópolis, v.10, n. 2, p. 237-244. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1414-49802007000200012. Acesso em: 01 jun. 2025.

LA PORTA, R., LÓPEZ-DE-SILANES, F., SHLEIFER, A., & VISHNY, R. (2000). Investor protection and corporate governance. Journal of Financial Economics, 58(1-2), 3-27.

LIMA, A. J. (2020). Governança das Águas - Conceito em Debate. Disponível em: http://www.neomondo.org.br/2018/03/05/artigo-governanca-das-aguas-conceito-em-debate-edicao-84/. Acesso em: 18 out. 2020.

LIMA, A. J.; FERREIRA, M. I. P.; MALHEIROS, T. F. (2019). A gestão das águas na bacia do rio Paraíba do Sul: o comitê e a participação do poder público, dos usuários e da sociedade civil. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, v. 15, n. 4, p. 113-129.

LIMA, A. J.; ABRUCIO, F. L.; BEZERRA E SILVA, F. C. (2014). Governança dos recursos hídricos : proposta de indicador para acompanhar sua implementação. São Paulo : WWF - Brasil : FGV, 2014. Disponível em: https://wwfbrnew.awsassets.panda.org/downloads/wwf_fgv_governanca_dos_recursos_hidricos.pdf. Acesso em: 01 jun. 2025.

MARTÍN VELASCO, M. J.; CALDERON G.; LIMA, M. L.; MATENCÓN, C. L.; MASSONE, H. E. (2023). Water governance challenges at a local level: implementation of the OECD Water Governance Indicator Framework in the General Pueyrredon Municipality, Buenos Aires Province, Argentina. Water Policy, 25. Disponível em: https://doi.org/10.2166/wp.2023.194. Acesso em: 01 jun. 2025.

MARTINS, RODRIGO. (2015). Boundaries between inequality and difference in water governance. Ambiente & Sociedade. 18. 211-228. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1809-4422ASOC952V1812015en. Acesso em: 01 jun. 2025.

MILARÉ, E. (2007). Direito do ambiente: doutrina, jurisprudência, glossário. 5. ed. rev. atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais.

MOUFFE, C. (2018). Por um populismo de esquerda. São Paulo: Autonomia Literária.

NAJIMI, E. U.; SHORKAR, N. (2019). Understanding The Relationship Between Corporate Social Responsibility and Financial Performance. International Journal of Advanced Research. 7. Disponível em: https://doi.org/10.21474/IJAR01/9861. Acesso em: 01 jun. 2025.

NOGUEIRA, R. A.; GAETANI, F. (2018). A questão do controle no debate de governança pública. Boletim de Análise Político-Institucional. n. 19. dezembro 2018. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/server/api/core/bitstreams/fb006d46-78b5-4a6f-a41d-a207fbeb77c6/content. Acesso em: 01 jun. 2025.

O'RIORDAN, J.; BOYLE, R.; O'LEARY, F.; SHANNON, L. (2021). Using the OECD Water Governance Indicator Framework to Review the Implementation of the River Basin Management Plan for Ireland 2018--2021. Environmental Protection Agency: Wexford, Ireland. Disponível em: https://www.epa.ie/publications/research/water/Research_Report_372.pdf. Acesso em: 01 jun. 2025.

OGA. (2019). Observatório de Governança das Águas. Protocolo de Monitoramento da Governança das Águas. Disponível em: http://www.observatoriodasaguas.org/publicacoes/id-879241/lan_amento_do_protocolo_de_monitoramento_da_governan_a_das__guas___vers_es_completa_e_resumo_executivo. Acesso em: 18 abr. 2022.

OCDE. (2015). Governança dos Recursos Hídricos no Brasil. OECD Publishing, Paris.

OECD (2018), Implementing the OECD Principles on Water Governance: Indicator Framework and Evolving Practices, OECD Studies on Water, OECD Publishing, Paris. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1787/9789264292659-en. Acesso em: 01 jun. 2025.

OLIVEIRA, A. G.; PISA, B. J. (2015). IGovP: índice de avaliação da governança pública - instrumento de planejamento do Estado e de controle social pelo cidadão. Rev. Adm. Pública 49 (5) • Sep-Oct 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-7612136179. Acesso em: 01 jun. 2025.

PIQUET, R. (org.). (2021). Norte Fluminense: uma região petrodependente. Rio de Janeiro: Editora Telha.

RAMOS, S. S.; VIEIRA, K. M. (2015). Matriz LIMPE: Proposta de Ferramenta Gerencial para Mensuração da Governança Pública Municipal. TAC - Tecnologias de Administração e Contabilidade, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, art. 3, pp. 30-53, Jan./Jun. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.21714/2236-02632015v5n1tac96. Acesso em: 01 jun. 2025.

RANGEL, B. E. (2019). Accountability na gestão de recursos hídricos: um estudo de caso no Comitê Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana. 2019. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, Campos dos Goytacazes.

RHODES, R. A. (1996). The new governance: governing without government. Political Studies, 44(4), 652-667. Disponível em: https://doi.org/10.1111/j.1467-9248.1996.tb01747.x. Acesso em: 01 jun. 2025.

RIBEIRO NETO, M.; CAVALCANTI, A. G. C.; CABRAL, E. C. E S.; SOUZA, N. E. M. M. DE. (2018). Indicador de Governança Corporativa como Instrumento de Avaliação da Política Pública. Ipea, Repositório do Conhecimento. Boletim de Análise Político-Institucional. n. 15. Jul.-Dez. 2018 Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/entities/publication/8e4da345-f54b-498f-99b9-60c564b71739. Acesso em: 01 jun. 2025.

RIO DE JANEIRO (Estado). (1999). Lei nº 3.239, de 2 de agosto de 1999. Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos. Rio de Janeiro: Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 3 ago. 1999. Disponível em: http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/b24a2da5a077847c032564f4005d4bf2/43fd110fc03f0e6c032567c30072625b?OpenDocument. Acesso em: 5 maio 2025.

RIO DE JANEIRO (Estado). (2003). Lei nº 4.247, de 16 de dezembro de 2003. Cria o Fundo Estadual de Recursos Hídricos - FUNDRHI. Rio de Janeiro: Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 17 dez. 2003. Disponível em: http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/6716fa36f132abd183256dff006c88f4?OpenDocument&Highlight=0,4247. Acesso em: 5 maio 2025.

RIO DE JANEIRO (Estado). (2009) Decreto nº 41.720, de 3 de março de 2009. Institui o Comitê de Bacia da Região Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana e dá outras providências. Rio de Janeiro: Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 4 mar. 2009.

SALDANHA, Cristina Camila Teles. (2024). Inovação colaborativa na gestão das águas: considerações a partir do Protocolo OGA Brasil. Tese (Doutorado em Administração) - Universidade Federal de Minas Gerais, Centro de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração.

SANTOS, R. R.; SULIANI, R. (2019). Influência da governança pública na eficiência da alocação dos recursos públicos. Revista da Administração Pública, v. 53, n. 4, p. 732--752. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-761220180084. Acesso em: 01 jun. 2025.

SCANTIMBURGO, A. L. (2012). O Banco Mundial e a política nacional de recursos hídricos no governo FHC (1995-2002). 267 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília.

SCHLAGER, E. et al. (2017). Behavioral challenges to the efficient management of U.S. federal water resource investments. Water Resources and Economics, 20, 11-24.

SILVA, Camila Karla Medeiros; OLIVEIRA, Diego Souza de; COSTA, Maria Helena Carvalho. (2022). Análise da governança da bacia hidrográfica do Rio Gramame através do Protocolo OGA. In: XVI Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste e 15º Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos dos Países de Língua Portuguesa. Anais. Natal: ABRHidro.

SILVA, H. L. C.; ROSSI, P. P. (2007). Gespública: desafios de implantação do modelo de excelência na percepção dos gestores públicos. 15f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração Pública) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Fluminense - UFF, 2017. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9082. Acesso em: 01 jun. 2025.

SILVA, M. B. M., & RIBEIRO, M. M. R. (2022). Alocação e governança da água como mecanismos de resolução de conflitos. Engenharia Sanitária e Ambiental, 27(3), 533--540. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-415220210072. Acesso em: 01 jun. 2025.

SØRENSEN, E.; TORFING, J. (2007). Theories of democratic network governance. In: Network Governance (pp. 25-50). Springer.

TOTTI, Maria Eugênia. (2008). Gestão das águas na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul: governança, instituição e atores. 133f. Tese (Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais) - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes.

TOTTI, Maria Eugênia; THOMÉ, Vanda Corrêa. (2020). Governança no Comitê de Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana: efetividade da lei e importância do tema para a agenda pública. Revista de Políticas Públicas, v. 24, n. 1, p. 126-136. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/3211/321165166008/321165166008.pdf. Acesso em: 01 jun. 2025.

URBINATI, N. (2016). Democracy disfigured: Opinion, truth, and the people. Harvard University Press.

VANNIJNATTEN, D. (2020). The potential for adaptive water governance on the US--Mexico border: application of the OECD's water governance indicators to the Rio Grande/Bravo basin. Water Policy, 22. Disponível em: https://doi.org/10.2166/wp.2020.120. Acesso em: 01 jun. 2025.

Downloads

Publicado

2025-09-30