Cosmopolitismo e vidas móveis

Questões éticas sobre a cidadania do mundo

Autores

  • Viviane Riegel, Ma. Doutoranda em Comunicação e Práticas de Consumo na Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM, bolsista Capes/Prosup e mestre pelo PPGCOM-ESPM.

Palavras-chave:

Cosmopolitismo, Vidas Móveis, Cidadania do Mundo

Resumo

Esse artigo apresenta uma análise de dois textos — o filme publicitário “A journey”, da marca Louis Vuitton, e o filme “The journey”, produzido por um refugiado sírio e por um jornalista — para
propor uma discussão sobre as diferenças de acesso à cidadania e da experiência cosmopolita, a partir de diferentes processos de mobilidade humana. São apresentadas as questões éticas relacionadas ao cosmopolitismo e à mobilidade humana. Os textos foram analisados a partir de uma análise crítica do discurso. A partir desses fluxos são verificadas a produção e a reprodução de visibilidade ou apagamento de experiências cosmopolitas, a partir das diferenças de acesso à cidadania. No caso das imagens da viagem para o turista, não há barreiras para a mobilidade e para o reconhecimento desse sujeito. Já no caso das imagens da viagem do refugiado, as barreiras se multiplicam, e os acessos e reconhecimento são negados.

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Publicado

2019-05-30

Edição

Seção

Artigos