Segurança pública em frente e verso
DOI:
https://doi.org/10.59901/2318-373X/v22n3entrevistaPalavras-chave:
Segurança pública, Políticas públicas, Instituto de Segurança Pública, ISPResumo
Ela é economista — com graduação, mestrado e doutorado na área —, mas se tornou especialista em pesquisas sobre impactos de políticas de segurança, análise da criminalidade e estrutura de grupos criminais violentos. Joana da Costa Martins Monteiro é professora da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape) da Fundação Getúlio Vargas e coordenadora do Centro de Ciência Aplicada à Segurança (CCAS) da FGV. Tendo atuado como diretora-presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro de 2015 a 2018 e como coordenadora do Centro de Pesquisa do Ministério Público do mesmo estado em 2019 e 2020, Joana Monteiro tem uma visão privilegiada sobre os graves problemas da segurança no Rio de Janeiro e mesmo no Brasil. “Se tem alguma coisa que eu aprendi no governo é que sem liderança não há o que os outros possam fazer. Se ela estiver neutra talvez a gente consiga. Se ela não quiser, não tem como”, afirma. Detentora de vasta experiência acadêmica, atuando como professora visitante na Universidade de Chicago (2023) e como pesquisadora visitante nas universidades de Columbia (2021-2022) e de Harvard (2009-2012), Joana Monteiro se diz impressionada com a deficiência de formação do policial fluminense. Ao contar cenas dos bastidores da gestão pública, não faz simples anedota, mas mostra de forma prática alguns dos desafios dos governos nessa área tão espinhosa. A entrevista, conduzida pelas organizadoras do dossiê “Segurança pública: comportamento dos atores políticos e sociais na formulação e implementação de políticas públicas” (Patricia Burlamaqui e Tânia Pinc), foi concedida de forma virtual, pela plataforma Zoom, no dia 06 de setembro de 2023. Confira.
Referências
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