Comportamento e atitudes dos eleitores apartidários nas eleições presidenciais

o caso brasileiro

Autores

Palavras-chave:

Apartidarismo, Eleições presidenciais, Comportamento político

Resumo

Este artigo analisa o impacto das preferências dos eleitores não partidários ao longo das eleições presidenciais, observando aspectos comportamentais e atitudinais. Segmenta-se o eleitorado segundo a teoria da mobilização cognitiva de Russell Dalton (2013), que cria quatro perfis eleitorais, entre os quais dois não partidários, a saber: apartidários (alta escolaridade e alto interesse por política) e independentes apolíticos (oposto ao anterior). Verifica-se se a mudança no padrão de voto afetou a quebra do padrão bipartidário PT-PSDB e se o perfil do independente apolítico é mais suscetível a apelos antidemocráticos e antissistêmicos. Conclui-se que a quebra do padrão PT-PSDB não foi uma ruptura inesperada: o voto do eleitor não partidário foi importante para o resultado da eleição de 2018 e, portanto, para a vitória de Jair Bolsonaro, sobretudo entre os independentes apolíticos. Além disso, foi demonstrado que o antipetismo teve forte influência no resultado entre os apartidários.

Biografia do Autor

  • Rafaella Lopes Martins Jaeger, UENF

    Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Sociologia Política na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.

  • Maria do Socorro Sousa Braga, USFCar

    Professora e Pesquisadora do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-graduação em Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos.

  • Gabriel Ávila Casalecchi, UFSCar

     Professor e Pesquisador do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-graduação em Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos.

Downloads

Publicado

2023-07-01